O museu da Imigração Conde D’Eu inaugurado em 30 de agosto de 1970, é formado de um acervo com um valor histórico grandioso. São muitas coleções que compõem o referido acervo: ferramentas de trabalho; utensílios domésticos; imagens e objetos sacros; objetos de adorno, de conforto e auxílio pessoal; mobília; objetos de adorno para interiores de residências; numismática; acervo arqueológico; indumentárias; uma coleção de minérios regionais; dentre outros.
As técnicas que os colonizadores conseguiram desenvolver no isolamento a que foram submetidos era algo fenomenal. Fazê-las conhecidas era revelar um tesouro cultural, que é o registro de uma vitória humana contra a adversidade. Era necessário garantir que as gerações futuras conhecessem o resultado desse esforço. Daí, portanto, o Museu ao Ar Livre: uma garantia de que esse tesouro será preservado e, com ele, parte expressiva de nossa história e cultura.
Este acervo começou a ser formado em 1967, através de um trabalho realizado pelo Seminário São José e coordenado pelo Padre João Leonir Dall Alba. No ano de 2002, o museu foi reaberto para visitação na Casa de Pedra, no Museu ao Ar Livre.
Em 1974, a região foi surpreendida por uma grande enchente nas cabeceiras do vale do Rio Tubarão. Tudo que estava à beira dos rios e riachos foi carregado pelas águas. Com o enfraquecimento das indústrias artesanais, que era movida a força da água, dos homem, e dos animais, fortaleceu-se a cultura do fumo. A energia elétrica deixou de ser fornecida pela companhia barro branco, ficando sob responsabilidade da CELES. Essa empresa explodiu a sua distribuição em todo o município. Novo ânimo para todos. Novos empreendimentos começaram a surgir.
Diante disso, as preocupações de Pe. João aumentaram. Precisava-se achar uma forma de salvar e preservar a riqueza que os colonizadores deixaram na região.
Dessa forma, surgiu o museu ao ar livre, único gênero da América latina.
O museu é uma instituição permanente, aberta ao público, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento, que adquire, conserva, pesquisa, expõe e divulga as evidências materiais e os bens representativos do homem e da natureza, com a finalidade de promover o conhecimento, a educação e o lazer.
O Museu Ao Ar Livre de Orleans constitui de:
Açude (Represa que servia como reservatório de água, onde esta era canalizada através de valas abertas no chão ou calhas de madeira para movimentar as rodas d’água.)
Balsa (Esse tipo de embarcação, a balsa, era a forma de travessia dos rios pelos colonos, pondo, a vida deles em risco. Houve muitos naufrágios, inclusive com mortos.)
Capela (A capela é uma amostra de como os imigrantes implantavam templos religiosos em suas comunidades, nos católicos que eram maioria, o interior eram ornamentado com imagens sacras. )
Na Capela você encontra: Mesa de comunhão, Altar, Crucifixo e Imagens de Santos.
Casa do Colono
Esse modelo de casa começou a ser construída na região, aproximadamente trinta anos depois da ocupação das terras, representa uma melhoria importante. Era muito comum entre os imigrantes principalmente o italiano, usar o porão, todo fechado com parede de granito, como cantina, para fabricar o vinho e também lacticínios e derivados de carne como salames e lingüiça e outros derivados: vinho cachaça etc
No exemplo de Casa do Colono do nosso museu pode-se ver:
Cozinha que estão presente: fogão a lenha, lavador de louças, armário de parede, mesa da cozinha e banco da cozinha, além de máquina de costurar, quartos, baú, berço e a área coberta.
Atafona (Aparelho para moer o milho, transformando-o em fubá, para fazer polenta ou pão. Também ali se moía o grão de trigo.) – Também é encontrada a Atafona manual.
Ferraria (Onde forja-se o ferro para produzir ferramentas.)
A ferraria é composta de forno, fole, torno e moldes.
No museu também está presente engenho de açúcar, oficinas naturais, e engenho de farinha.
Biblioteca Histórica Ethienne Stawiarski
Biblioteca Histórica Ethienne Stawiarski
Neste local encontramos um acervo com obras raras nas mais variadas áreas do conhecimento: Biologia, Religião, Medicina, Matemática, Literatura Astrologia Eletricidade entre outros. Também estão dispostos em vários idiomas. A Biblioteca é localizada na Casa de Pedra.
Além do Museu ao Ar Livre Orleans possui outros pontos turísticos:
Entre o Mar , as Termas , a Serra do Rio do Rastro e o Planalto Serrano, Orleans é uma cidade de colonização italiana, que destaca-se entre um complexo de cultura originada também por outras etnias, como: alemã, polonesa , leta e portuguesa. Localizada a 180km de Florianópolis é passagem, pela rodovia estadual SC-438, de todos aqueles que do planalto Serrano se dirigem às águas termais e às praias de Laguna. Igualmente obrigatório o trajeto para quem demanda das Termas e das Praias em direção à Serra do Rio do Rastro.
Esculturas do Paredão
Encravadas no paredão de passagem da estrada-de-ferro que margeia o Rio Tubarão, no centro da cidade, esculturas feitas pelo artista “Zé Diabo”, foram gravados naquela encosta belíssimos painéis representativos de passagens bíblicas. Trata-se de um conjunto de muita beleza e arte com visitação permanente de bom número de viajantes, estudantes e turistas, tornaram-se conhecidos não só no Brasil, mas também na América do Sul.
Igreja Matriz Santa OtíliaEncravadas no paredão de passagem da estrada-de-ferro que margeia o Rio Tubarão, no centro da cidade, esculturas feitas pelo artista “Zé Diabo”, foram gravados naquela encosta belíssimos painéis representativos de passagens bíblicas. Trata-se de um conjunto de muita beleza e arte com visitação permanente de bom número de viajantes, estudantes e turistas, tornaram-se conhecidos não só no Brasil, mas também na América do Sul.
A nossa Matriz Santa Otília é uma obra que se destaca entre as principais igrejas do estado. Sua construção foi iniciada em 1922 e por longo tempo ficou sem a torre.
Janela Furada
Nas imediações do Morro da Igreja, ainda em território Orleanense, próximo ao limite norte com Grão Pará se acha uma das mais importantes obras da natureza e cercada de mistérios e lendas.
Nas imediações do Morro da Igreja, ainda em território Orleanense, próximo ao limite norte com Grão Pará se acha uma das mais importantes obras da natureza e cercada de mistérios e lendas.
parabens lindo trabalho
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